PÁGINAS INDEPENDENTES

8 de abr. de 2011

equoterapia - "avatar" humano


Achei que o filme AVATAR seria pura ficção tecnológica...







Mas, comecei a assistí-lo e me interessei pela tal ficção, que foi se revelando um sonho de uma Pessoa com Necessidades Especiais. Sonho este que, trascendendo sua limitação pessoal, passou a ser como o de qualquer ser humano sensato de integrar-se à Natureza e aos animais, com o necessário respeito...

O assunto me conquistou e pesquisei: a palavra AVATAR nasceu de uma crença religiosa hinduísta , e atualmente, tem um significado virtual/tecnológico.

Eu ainda prefiro ser o velho e bom "avatar" de sonho...







Há dias em que me sinto o avatar de mim mesma;-)
Quando comecei com EQUOTERAPIA escrevi o conto abaixo:
                       
              CORCEL ALADO


Helena acordou naquela manhã e, antes mesmo de abrir os olhos, sorriu imaginando-se a cavalgar rumo ao horizonte infinito...
A imagem onírica tomou conta dos sentidos daquela mulher, fazendo-a sentir-se leve, livre e solta: com os cabelos brincando em seu rosto, ela via o cavalo abrir asas emplumadas e alçar vôo, levando-a em direção às estrelas.
Algumas horas depois, um pequeno carro adentrou o solene portão do lugar onde Helena terá uma sessão de Equoterapia: a minha realidade, confrontando um sonho.
Bill, um cavalo de meia idade, a espera e, num espaço de meia hora, será somente dela.
Pacientemente, Bill acolhe o peso daquele corpo cansado em seu dorso.
Helena e Bill são dois velhos cansados da guerra dispostos a continuar guerreando.
Lentamente, obedecendo ao comando de profissionais, conduzindo e deixando-se conduzir, o cavalo conduz a paciente sob árvores altas e frondosas.
Helena então constata:
"-É mais fácil sonhar quando toda a Criação se funde e conspira a favor de nossos sonhos."
E, firme sobre as quatro patas de Bill, ao lado de profissionais confiáveis e sob a proteção do Céu, Helena sonha de olhos e cabeça abertos... olhos protegidos por óculos e cabeça coroada por cabelos brancos. Sente-se livre como se cavalgasse um corcel alado e até percebe que seu corpo recomeça a acompanhar os movimentos cadenciados e leves que a Mãe Natureza lhe concedera.

E Helena segue cavalgando a vida.

2 comentários:

  1. Ah! Janice... você é especial mesmo. Beijo

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  2. Oi Janice

    o seu blog está MUITO interessante, não desista, com o tempo estará cheio de seguidores. Gostei mesmo!

    Confira o blog da minha irmã, agora está repleto de visitas, mas no começo não:

    http://mosaicos-cida.blogspot.com/


    Abraços!

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